PRIMAVERA NUA
As flores são por demais frágeis, fugazes em sua beleza.
Há flores que cumprem função reprodutiva na natureza.
Todavia, muitas simplesmente estão lá.
Outro dia estava voltando para a Serra.
Parei para contemplar um arbusto.
Ele externava em suas flores uma alegria cor de ouro
Em meio à vegetação nua.
Meus olhos trasbordaram em contentamento.
Era um cenário de contrastes absolutos.
No monturo de minha casa, na Serra da Torre,
Há muitas flores em abundância.
Uma das plantas é particularmente bela-
Suas flores são úteros dourados em seu formato.
As intempéries auxiliadas por Cláudio quase a deixaram sem vida.
Passei séculos cuidando para que ela ressuscitasse como a fênix.
Aconteceu. Suas flores adornam minha alma.
São um bálsamo para minhas aflições.
Eu sinto saudade das que já se foram, que não estão mais lá.
Sentirei saudade das que partirão amanhã.
Pammella disse-me que a ausência de flores torna seu coração pequeno,
As flores existem em especial para que caiba mais amor em nossos corações.
Por Diógenes Jacó de Souza, Araripina, 21 de outubro de 2011.
As flores são por demais frágeis, fugazes em sua beleza.
Há flores que cumprem função reprodutiva na natureza.
Todavia, muitas simplesmente estão lá.
Outro dia estava voltando para a Serra.
Parei para contemplar um arbusto.
Ele externava em suas flores uma alegria cor de ouro
Em meio à vegetação nua.
Meus olhos trasbordaram em contentamento.
Era um cenário de contrastes absolutos.
No monturo de minha casa, na Serra da Torre,
Há muitas flores em abundância.
Uma das plantas é particularmente bela-
Suas flores são úteros dourados em seu formato.
As intempéries auxiliadas por Cláudio quase a deixaram sem vida.
Passei séculos cuidando para que ela ressuscitasse como a fênix.
Aconteceu. Suas flores adornam minha alma.
São um bálsamo para minhas aflições.
Eu sinto saudade das que já se foram, que não estão mais lá.
Sentirei saudade das que partirão amanhã.
Pammella disse-me que a ausência de flores torna seu coração pequeno,
As flores existem em especial para que caiba mais amor em nossos corações.
Por Diógenes Jacó de Souza, Araripina, 21 de outubro de 2011.