Soneto da Despedida
Minha querida, eu te quis, te amei e em ti pensei como a um poeta a sua musa.
O tempo passou e a rosa não vingou e por ti somente sofri e não sorri. Então, me desculpe o pecado (se assim o entender) mas agora me resguardo ao silêncio dos monges e ao caminho dos sábios, pois por mais confuso e sucinto que seja estes resguardos desconhecidos que entendemos como "desejo"
Eu no caminho vejo alguém
que já me contempla com afeto e afago.
Não me procure nas chamas, nem siga meus passos. Se um dia quiser te ver, hei de procurar, afinal não só funciona assim com você?