PAZ INTERIOR

Não falo de guerras e canhões

Da flor cancerosa de Hiroshima

Da chuva ácida que extermina

Das bombas de mil megatoins.

Falo dos conflitos particulares

Das emboscadas dos estrategistas

Da ambição insaciável dos imediatistas

Dos crápulas que infernizam tantos lares.

Como falar de Amor entre tantos

Que anseiam pela paz no mundo e, no entanto

Fogem à ação.

A imagem que o mundo irradia

Coloca o Amor como utopia

Ao meu eterno e esperançado coração!

Néo Costa
Enviado por Néo Costa em 14/08/2011
Código do texto: T3159725