DESCANSO NAS MARGENS DO RIO
Saí em passos ligeiros,
Para sentar a margem do rio,
Na sombra do pé de cedro
E fugir das loucuras sem sentido.
O trabalho consome as minhas energias,
E afasta-me do meio que gosto,
Fugir é o que faço sempre que posso.
Ouvir do rio a melodia...
Enquanto o pássaro pescador se alimenta,
Sentir o vento brincar comigo,
Bagunçar os meus cabelos,
Para ver se me irrito.
Macaquinhos exibindo-se nos galhos,
A procura de alimentos.
Meu mundo...
O bom cheiro do mato!
Andar descalça nas trilhas,
Sentir a terra no pé,
Ouvir o barulho de pisar as folhas secas.
Banhar nas águas transparentes,
Refrescar completamente a alma,
Secar ao sol e deitar na pedra bem calma.