“QUANDO EU MORRER”


Quando eu morrer não haverá festa...
Ninguem irá sofrer...
Quem sabe a morte não é esta ...
Que estou eu a viver!!!

Talvez a morte seja balsamo...
Para um pobre velho esquecido...
Ninguem para chorar por este naufrago...
A não ser alguns poucos amigos!!!

A vida corre solta a meus pés...
Como se fora um rio sob a ponte...
O passado mostra quem realmente és...
O hoje paga os erros do ontem!!!

Mas a morte talves seja um grande acerto...
Diante de tantos erros impostos...
O que posso dizer é que não tenho nenhum medo...
De enfrentar todos os meus monstros!!!

Que venha a morte...
Ou o nascimento maior...
Quem sabe eu tenha ainda a sorte...
De extrair da morte o melhor!!!