CONFISSÃO DE UM JAGUNÇO
Um cacto no coração,
Nas mãos,espinhos em cada dedo,
Na boca,o hálito da traição.
Nas ordens de meus patrões
Tomei todos os partidos,
Arruinei diversos corações.
Por alguns contos de réis,
Trucidei a vida de inocentes,
Até mesmo, de devotos fiéis.
Agora vivo no abandono,
Nos desertos,escondido nas noites,
Tal qual, vira lata sem dono.
Sinto em meu corpo, um suor ardente,
Me arrependo das atrocidades,
E que de mim,não nasça nenhuma semente.
Clamo aos céus o meu perdão,
E que outros homens desistam
Desta maldita profissão.
...esta é uma homenagem,a todos aqueles que foram mortos covardemente,por esses: INERGUMENOS,JAGUNÇOS,PISTOLEIROS,CAPATAZES MEDIOCRES,
e em particular,aos que protegiam a nossa FLORESTA AMAZÔNICA.