VINTE E QUATRO HORAS
09.10.2006.
 
 
É de praxe e provável meu sempre improvisar
Vinte quatro horas é meu tempo recorde de abatimento
Vivo a tristeza do momento, logo passa
Recomponho, recolho meus ossos
Retomo meu caminho, se acalmam meus batimentos
Tudo que foi já foi, essa é a minha psicanálise
Aquilo que haverá, acontecerá, esse é o meu futurismo
São minhas as palavras de reconforto
Sou eu mesmo meu seguro porto
Tudo que tiver de ser meu, será
Tudo que um dia foi já foi
Nesse improvisar, quando não há uma porta
Existe sempre uma janela em que me espremo, saio, fujo
Quando pareço distraído é que estou em alerta máximo
Tudo que foi já foi
Vinte quatro horas é o prazo máximo de meu recuperar!
Marcelo Braga
Enviado por Marcelo Braga em 19/05/2011
Código do texto: T2979314
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