Inspiro-me nas gotas de chuva que fazem melodia no telhado,
 são finas lágrimas das nuvens,talvez afagadas por anjos,
 num insistente lamento a dizer que a água é benéfica e fonte de vida,
 muitas vezes causa destruição porque o homem mudou a natureza,
 sem dar valor ao que ela criou em benefício de todos,
 Mas saio da reflexão ,pois no horizonte surgiu um arco íris seduzindo-me,
alço um voo imaginário até ele,olhando para o imenso e infinito céu,
nesta viagem ouço também a voz plangente dos oceanos em burburinho eterno,
sentindo os ventos que vagam perdidos,em vozes de desconsolo,
como numa oração em apelo aos que sem rumo estão,
As plantas porém sorriem e dançam molhadas pela garoa,
assim germinarão depois continuando o ciclo,
toda a natureza canta e encanta de graça,
desde a aurora até o crepúsculo num espetáculo único,
mostrando a beleza de ser,viver,chorar,sorrir,até morrer,
para renascer depois em perpétuo sim...


29/04/11
   
Marilda Lavienrose
Enviado por Marilda Lavienrose em 29/04/2011
Reeditado em 18/02/2013
Código do texto: T2938941
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