Vida de Brasil

Vagas mulher, assim solitária, assim tão perto, e tão longe.

A lua e o sol, radiantes e promissores.

A criança surda e muda, cega e solta...vagueia...perpassa...

Os sonos, as luas, ainda sem pranto, com pranto. Sem vida.

Segue mulher, vira o tempo, carrega a chaga.

Teu berço é tênue...ele encanta tua aurora...você não vê.

Já pariu, e nem viu.

Canta mulher, embala-te a ti mesma, nessa mesma toca de viver.

Vai mulher...se encanta com o Nada... insiste...em sonhar.

Teu seio demosntra o teu amor de mãe, que oferece o sangue em vez do leite...para esse novo morto que chega, e chegará...nesse Brasil....que nasceu da dor...E do falso progresso.

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 22/03/2011
Código do texto: T2864896
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