Vida de Brasil
Vagas mulher, assim solitária, assim tão perto, e tão longe.
A lua e o sol, radiantes e promissores.
A criança surda e muda, cega e solta...vagueia...perpassa...
Os sonos, as luas, ainda sem pranto, com pranto. Sem vida.
Segue mulher, vira o tempo, carrega a chaga.
Teu berço é tênue...ele encanta tua aurora...você não vê.
Já pariu, e nem viu.
Canta mulher, embala-te a ti mesma, nessa mesma toca de viver.
Vai mulher...se encanta com o Nada... insiste...em sonhar.
Teu seio demosntra o teu amor de mãe, que oferece o sangue em vez do leite...para esse novo morto que chega, e chegará...nesse Brasil....que nasceu da dor...E do falso progresso.