Monólogo da Paz
Monólogo da Paz
Muitos me buscam,
Sentados reclamando com palavras.
Outros se calam
E gritam pensantes,
Anseiam minha chegada.
Há quem me destorça
E para me buscar leve uma arma.
Os mais desiludidos,
Tratam-me como lenda,
Lua inalcançável.
Eu rio com os pecadores,
Que ao fim sentem-me chegando,
Pura ilusão,
É a morte para o inferno lhes buscando.
Chamam-me de boa,
Mas eu também mato.
Seja para um ponto final
Da respiração artificial,
Ou para que a batalha de sangue
Chegue à conclusão crucial.
De qualquer forma eu sou do bem,
Sou antagônica a angustia,
Guerra e dor.
Sou o branco do céu,
Desejo do amor.
Também sou felicidade,
Poesia, arte.
Belo sonho,
Que se quiserem,
Qualquer um torna realidade.
A. Alawara Chavéz
Feito no dia 05/02/2011 - 16h40min.