Paz!

Paz!

Onde, estás tu? Oh Paz!

Procuro-te e não encontro

Os meus sonhos foram roubados

As aves encarceradas na caverna

Os mares foram poluídos, sujos

Gaivotas choram a liberdade perdida

A terra sacudiu como ela, tremeu na dor

O mar revoltou-se, engoliu e desbastou

Tudo que estava a sua frente, feroz

Matou como ele matou e cobrou

O pobre mortal, nada é teu, nada!

Foste tu. Que plantaste aqui a destruição

Colheita é certa e desmedida, mas só tua

Não esperes a piedade, colo e afagos

Como uma criança que errou, tu sabes!

Pois Deus é justo, na hora dos acertos

Tratem de caminhar junto da paz

Renovarem o vosso coração

Em sentimentos nobres e amor

Despirem a maldade, ganância e a inveja

Pois somos todos exatamente iguais

Corre o mesmo sangue nas veias

Temos os mesmos órgãos

Dentro de nós, saudáveis ou não!

Entre olhos coloridos, as lágrimas

Correm transparentes e salgadas

As gargalhadas são variadas

Os corações batem igualmente

È urgente despertar a paz, a real paz

Dentro de ti e de mim, rápido e agora

Soltar as amarras da escuridão

Trazer a luz dentro de cada um de nós

Para juntos, unidos, em massa

Poder mudar a vibração do mundo

Que esta agonizando, morrendo

Por Seres sem amor, sem dó

Que não se importam...

Nem a criança, nem o velho

Sequer o doente e o desprotegido

Apenas importa seus interesses

Mas eu te suplico... Oh Paz! Volta...

Betimartins
Enviado por Betimartins em 17/03/2011
Código do texto: T2853535
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