Louvor à Paz - (Sextina)
Sextina em Louvor à Paz
O mundo não precisa mais de guerras...
É tempo de quebrar lanças e espadas,
Plantar flores à beira do caminho,
Momento de aparar duras arestas,
De não deixar que o monstro da ganância
Impere soberano em nossas vidas!
É tempo de fazer das nossas vidas
Castelo de paixões imune às guerras
E não deixarmos nunca que a ganância
Seja o motivo de uso das espadas;
É tempo de aparar novas arestas
E arrancarmos as pedras do caminho!
O mundo implora paz pelo caminho...
Unidos somos tudo em nossas vidas.
É tempo de esquecer nossas arestas,
Unir as nossas mãos de encontro às guerras,
Cravarmos com prazer nossas espadas
Nesse insensível monstro que é a ganância!...
O mundo não suporta que a ganância
Apague o Sol que brilha no caminho
Qual monstro sem pudor tinindo espadas,
Sugando lentamente nossas vidas!
Vençamos esse monstro e vão-se as guerras
E nada restará mais das arestas!...
É tempo de aprender com as arestas...
Fronteiras são abismos de ganância;
Quem pensa em separar exalta as guerras,
Põe pedras pontiagudas no caminho,
Afasta a compaixão de nossas vidas
No brilho do aço frio das espadas!
Fronteiras são marcadas por espadas
E delas surgem mais milhões de arestas,
Apaga a luz do amor em nossas vidas,
Levanta o feroz monstro da ganância
E escuro então se faz nosso caminho;
E onde antes houve a paz, renascem guerras!
Enquanto nós fizermos novas guerras
O sangue que jorrar nossas espadas
Há de manchar de dor nosso caminho!