Comedida

Desfolho as horas do dia

troco lua ao calendário...

Sempre em olhar de poesia

bebo do mal necessário.

E deixo o tempo passar...

Boto um fim ao que passou...

Jamais deixo de sonhar...

Não vivo do que restou.

Verdade que sempre atesta

colher do que se plantou

cautela o que me empresta

firmeza em ser o que sou.

Meu olhar enamorado,

meu coração sonhador,

em passo mais acautelado,

Segue a semear o amor.

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 31/12/2010
Reeditado em 03/04/2018
Código do texto: T2701557
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