PRECISAMOS DE PAZ
"Os silêncios são eloqüentes,
Um pouco de reflexão faz bem."*
Há momentos de calar
Há momentos de falar
Dividir um pouco com alguém
É aliviar os ombros e a alma
É preciso momentos de paz.
Silêncio também enlouquece
Vem de frente e feri mais
Quem já tem uma dor
Nesse momento não se faça mordaz.
Quem disse que sou do céu?
Meus passos são tão vacilantes
E não deixam meu amor derivar.
Vou vagando querendo paz
Onde será que está o meu cais?
Se o mundo hoje acabasse
Não me importaria em ter mais.
Minhas pernas andariam
Ao lugar onde estais,
E perdendo a tola razão,
Sem querer nada mais
Entregaria meu último instante
Nos teus braços rapaz.
Dizem que mais vale um amor
E quem ama tem que ter dor
Então me diga agora
E quando há dor sem amor?
Não há como pular o cerco,
O que vejo no mar são águas demais.
O alto do céu é lugar que sem asas não se vai.
E o coração lamenta a canção
Que o amor não quer mais.
É preciso momento de paz.
Brasília, 17/10/2006
* Klimt, para ele, meu pintor...
"Os silêncios são eloqüentes,
Um pouco de reflexão faz bem."*
Há momentos de calar
Há momentos de falar
Dividir um pouco com alguém
É aliviar os ombros e a alma
É preciso momentos de paz.
Silêncio também enlouquece
Vem de frente e feri mais
Quem já tem uma dor
Nesse momento não se faça mordaz.
Quem disse que sou do céu?
Meus passos são tão vacilantes
E não deixam meu amor derivar.
Vou vagando querendo paz
Onde será que está o meu cais?
Se o mundo hoje acabasse
Não me importaria em ter mais.
Minhas pernas andariam
Ao lugar onde estais,
E perdendo a tola razão,
Sem querer nada mais
Entregaria meu último instante
Nos teus braços rapaz.
Dizem que mais vale um amor
E quem ama tem que ter dor
Então me diga agora
E quando há dor sem amor?
Não há como pular o cerco,
O que vejo no mar são águas demais.
O alto do céu é lugar que sem asas não se vai.
E o coração lamenta a canção
Que o amor não quer mais.
É preciso momento de paz.
Brasília, 17/10/2006
* Klimt, para ele, meu pintor...