Longe da paz.
Seria muito utópico e até insandecido dizer que a Paz VOLTOU.
Que emergente amargura é a do povo, que habita o Rio.
Esse povo incauto e tão esperançoso, que revive a cada dia.
Esse povo que transcende a tudo.
Esse povo iluminado por sol e chuva e que de tanta amargura...
Ja nem sabe o que é chorar.
Sim esse povo proletário, aconchegado por chuva de papel picado...
Todo ano...a esquecer, do tiro na cabeça, ou do chute na barriga...
Imposto pelo Poder, seja esse poder o primeiro ou o quinto...
Esse povo que acha que a grande estátua do Cristo...
Pode resistir a Tudo...
Esse povo que vive e viverá para sempre longe da paz.
Que sabe bem lá no âmago, que vive mesmo é de infortúnio.
Ele ri, chora, e nem mensura, o que vem depois.
Ele é massa...
De uma manobra, que se alargou demais...
Ele tem medo, ele enfeita o carnaval, o futebol...
E a elite esquadrinhante, nem de resvalo...sofre.