SONO
Meus olhos não estão alegres
Meus olhos não estão tristes
Meus olhos só estão...
Parados fitam a paisagem
Verde mata ao encontro do céu.
Paisagem,
Densas nuvens encobrem a alegria
De ver-te sol
Ver-te dia.
As folhas balançam
As folhas são fulgases
Sem mais nem menos,
Sem cerimônia
Sem tir-te nem guar-te
Os olhos se cansam, por longo período,
As pálpebras encobrem a retina.
Sono e sonhos,
Delírios febris
Titela da vida é ter-te nos braços,
Cansaço, já falido corpo;
A Mórfeu entregue.
Consumatun est.
Tucuruí, 18/06/2006.