PRESSA
A vida não tem que ser assim tão veloz,
Corre vagarosa acumulando sabedoria,
Nós é que a queremos sempre mais rápida,
Nesse frenesi que o modernismo nos impõe.
Vamos deixando fragmentos pelo caminho,
Certamente os melhores e mais doces pedaços,
Engolindo apressadas as porções ainda cruas,
Acarretando angústias que não entendemos.
A ansiedade que forjamos na urgência,
Não condiz com a serena calma dos dias,
Tempestades não são hábitos da natureza,
Apenas distorções das suas sóbrias rotinas.
Difícil é conciliar o óbvio com o hábito,
A natureza das nossas origens mostra a obviedade,
Já os hábitos adquiridos exigem sejamos velocistas,
Conflitos que provocam nossa ansiedade besta.
Que tentemos pelo menos a conciliação,
Sem deixar que a preguiça justifique a inércia,
Nem tampouco que a urgência explique a pressa,
Que vivamos degustando o tempo sabiamente,
Na exata medida do tempo que nos oferece a vida.
A vida não tem que ser assim tão veloz,
Corre vagarosa acumulando sabedoria,
Nós é que a queremos sempre mais rápida,
Nesse frenesi que o modernismo nos impõe.
Vamos deixando fragmentos pelo caminho,
Certamente os melhores e mais doces pedaços,
Engolindo apressadas as porções ainda cruas,
Acarretando angústias que não entendemos.
A ansiedade que forjamos na urgência,
Não condiz com a serena calma dos dias,
Tempestades não são hábitos da natureza,
Apenas distorções das suas sóbrias rotinas.
Difícil é conciliar o óbvio com o hábito,
A natureza das nossas origens mostra a obviedade,
Já os hábitos adquiridos exigem sejamos velocistas,
Conflitos que provocam nossa ansiedade besta.
Que tentemos pelo menos a conciliação,
Sem deixar que a preguiça justifique a inércia,
Nem tampouco que a urgência explique a pressa,
Que vivamos degustando o tempo sabiamente,
Na exata medida do tempo que nos oferece a vida.