Tomara que fique a poesia.
A brisa mansa lá fora
Balança a folha no galho
O relógio marca a hora
Na rosa cai o orvalho.
Pensando nela eu fico
Sem quase nada entender
E por essa razão me dedico
Outro poema escrever.
Não sei nada do amanhã
Nem se ainda estarei aqui
Mas cumprindo o papel de fã
Sobre ela de novo eu escrevi.
Ficará pra posteridade?
Garantir isso eu não posso
Mas a respeito dessa beldade
Tudo que escrevo eu endoço.
É a dona da maior beleza
E de um intelecto invejavel
Tem porte de uma princesa
Pensar nela é inevitavel.
A própria vida algum dia
Seguindo seu percurso termina
Tomara que fique a poesia
Que eu fiz pra essa menina.