REVERÊNCIAS Á NOSSA MÃE NATUREZA.
Hoje acordei bem cedo, quando o sol ainda se aproximava.
Dia típico de inverno, meados de agosto.
Acordei entre as matas virgens, rasgada por casas imensas.
Mas rasgada com respeito, preservando a maravilhosa obra da natureza.
Porém ainda se desperta com as mais belas das sinfonias dos pássaros.
Ainda se sente o cheiro das matas verdejantes.
Se sente pingos d’água limpa e cristalina do orvalho.
Orvalho purificado pelo verde pulmão das matas.
Bem contra ao que poderia se pensar.
A escuridão da noite não me assombrou.
Aqui entre as matas senti me revigorando.
Senti-me bem, senti a paz do silencio.
Aqui não se ouve os gritos estridentes da fúria de devoradores da natureza.
Os gritos dos sons que se ouvem sem limites entre a selva de pedra.
Não se ouve o ruído dos motores fumassentos.
Oh mãe natureza como tu és linda.
E como se um milagre acontecendo.
E há muito não o via, neste momento avisto um tucano.
Não!!! Não apenas um, mas se surgem dois três quatro...
Felizes curtindo o ar puro e o sol do amanhecer.
Obrigado mãe natureza por me brindar com tanta beleza.
Vejam só!!! Até um esquilo...
Veio me visitar sorrateiramente ao encontrar a porta aberta.
E ao entardecer, lá vem ele novamente a procura de alimento.
Lá no coxo artificial que com todo carinho dona Bene a ele depositou.
E vem sem medo todo delicadinho.
Tomando em suas mãozinhas saboreia vagarosamente.
E todo feliz para uma foto, ele pousou quando de ti me aproximei.
E novamente eu grito!!!
OBRIGADO POR TANTA BELEZA QUE DEIXASTE MEUS OLHOS VER...!
Alberto Mendes Pímentel 19/08/2010.