Para se Ler D e v a g a r . . . ! ! !

Aprecio por demais

Aquela paz,

Que parece oriunda dos anjos!

Aquele doce acalanto,

Que vem com barulhinho de água...

Leva embora toda mágoa,

Todo pranto.

Vem com encanto!

Cala a mente.

Desarma o urgente...

Chega envolta em cores calmas,

Todas claras,

Com um sorriso discreto,

De quem está seguro

Sob o celestial teto,

Pois já derrubou seu muro.

Sabe que a vida é mais

Muito, muito mais...

Livrou-se de tudo que era pequeno.

Agora, só se permite sereno!

Refiro-me ao sentimento

De quem confia na vida,

De quem sorri na subida...

Não reclama,

Conclama!

Não rejeita,

Ajeita!

De quem não se ausenta,

Tenta!

De quem não se envaidece,

Agradece!

E permanece

Em arrebatamento...

Permitindo o natural fluir

Do espontâneo evoluir.

O único válido,

Por ser absolutamente mágico.

Ah! Essa paz completa,

Traz em si a seta

Da estrada real,

Rumo ao excepcional,

De onde jorra ininterruptamente,

Indiscretamente,

O viver.

Está lá, para quem quiser,

Souber

E puder perceber.

Um pouco acima do conceber...

Logo ali, bem perto do alvorecer.

Basta se desprender

E se enternecer.

Vídeo sugerido:

http://www.youtube.com/watch?v=b_zlfqMkous&feature=PlayList&p=86087C65252413D3&playnext=1&index=55

Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 04/08/2010
Reeditado em 04/08/2010
Código do texto: T2417341