Num inclinar... visualiza-se arco brilhoso,

imagens cintilantes com piscarem coloridos.

Brilhos ofuscantes de um fulgor maravilhoso,

impressiona pela semelhança com minerais incandescidos.

Esta imensidão de cores e traços reluzentes,

espelha-nos momentos de festividade natalina.

Repetição, nos finais anuais de comemorações santificantes,

 presença de paz e amor sem rancor,  rogando onipotência “Divina”.

Infinito admirado, por todos que clamam ao “Louvado”,

é a paz celestial ao alcance da humanidade em geral.

Sem distinção, pois o “Pai” não difere Nação,

todos são filhos... amados e envoltos com mesma proteção.

Côncavo recheado... com este iluminar sagrado,

este é o firmamento... meu... seu... nosso... deles .

Que sempre desejamos, desnublado e estrelado,

deixemos a outros que miram ao lado, ao não crer neste feito sagrado.
 

                                                                  Abraão Leite Sampaio.

   Poema editado através de concurso literário no livro abaixo, patrocinado pelo    Pronac.

                                            5ª Antologia Poética do Beco dos Poetas.