Conotação
Solto-me das garras do mundo e desnudo
Minha face perante o coração alheio,
Uma lágrima deixa um nódoa em seu seio
Saudando seu gesto equilibrado e mudo.
Minha cabeça se apoia em sua sensibilidade
E minhas mãos acariciam suas palavras de silêncio,
Se eu meu corpo nu há um calor intenso,
Eu produzo uma écloga para curtir a beleza com naturalidade.
Em seu colo meu sono desvenda a paz
E tem a medida do que o sonho é capaz
No mergulho intrínseco do que é sublime...
Nas veias que desenham seu singular corpo
Navego solene em seu sangue até o topo
E o rubor da minha face o amor o extingue!