A Vida Pede Paz

Estranho mundo de se viver

Crianças carregando outras no colo

Outras foram mortas, jazem debaixo do solo

Os de sensibilidade choram

A maldade humana não tem nome, emoções como vapor evaporam

Os noticiários trasbordam sangue

O diabo diz a humanidade sangre

O mundo já tomou seu calmante hoje

Se não tomar pode ter um surto

Pais pedófilos engravidando suas meninas, total absurdo

São pais e avós ao mesmo tempo

Deus e os Anjos vertem lágrimas nesse momento

A vida humana é corriqueira

Grandes empresas de remédios controlam das doenças a corredeira

Remédios tão caros

Que se juntasse em um ano

O que uma família gasta, com ele se compraria um carro

A Paz virou gritos em cemitérios onde se enterram crianças

Ceifadas por projéteis perdidos de metais

Para que existir na vida tantas armas letais

Estão presos os quatro ventos da esperança

O homem não respeita da vida o equilíbrio

São escravos de suas emoções e de suas vaidades e libidos

Terrível grito

Ninguém ajuda

Mas um adolescente morto

Chega o povo

Ninguém mais se sensibiliza com sangue, com o corpo

Deus olha de cima para a cena, e seu rosto desenha choro

Temos de tomar atitudes, não podemos deixar no tanto fez e tanto faz

A vida pede paz