Paz do meu coração
Vejo o céu com olhos infantis
Olhos que me fazem sonhar e ser plena numa cadencia sublime de encantar
Em versos componho sonhos inacabados, raros, impossíveis.
Possíveis projetos em meio a um céu claro por onde passeio.
Não faço disso uma espera, vivo a intensidade dos sonhos.
Forma poética de viajar na realidade e dou voltas pra alcançar
A Saudade que pára a história
Pra reencontrar o que esteve perdido na memória.
Tola eu seria se resistisse ao novo que agora necessito e percebo
O que me causa deslumbramento e encantamento
Os sonhos que eram perdidos nas incertezas e tormentos
Hoje passeiam entre o sol a lua e as estrelas através do pensamento
Olho o Sol astro iluminado ardente em chamas
Lua gigante esguia e charmosa envolve meu ser
O brilho das estrelas que penetram em meu coração plangente
Faz-me achar meu lugar, sustentar e escolher.
Imito a Lua em suas fases e cativo o meu interior nessa imensa claridade
Sigo sim as estrelas perco-me no tempo e no sentimento...
Busco entender o que ficou manchado quebrado esgotado
O que desejo seja velado e enterrado
Faz-se um coração, paraíso mágico misterioso e transformador do ser que sou.
Meu andar caminho assim... Passos firmes, nítida celebração,
Limpando a poeira do tempo, livre e refeita.
Distribuindo sorrisos sinceros... E o que mais quero...
Adormecer sem pressa na paz do meu coração.
Rio, 17/04/2010 – 19h47min