Telhado Errante

Sinceramente estou com o peito apertado e aflito

Hoje tive acesso à tua poesia

Me admirou a forma como postes pra fora o grito

Pelo telhado que o amassou devido à ventania

Sei que todos temos mágoas

Somos errantes, humanos

Mas nao crucificai ao próximo

Pela dor imposta ao longo dos anos

Por um minuto, meu coração parou de bater

A garganta trancou o grito oprimido

Não sei se o que dizes é ser ou nao ser

Mas me dói o peito como se referes ao referido

Pelas mãos deste muito sofri

E por tempos, achei que não conseguiria levar

Mas me recorre à mente "Diferenças Semelhantes"

Que como mestre, detalhastes a arte de perdoar

O Deus dele, é o nosso Deus

Talvez falte uma lente mais aguçada

Não é facil enxergar do mesmo patamar

Quando se vê pela janela estilhaçada

Grande irmão amigo, abre o peito e perdoa

Que a vida passa rápido, como andorinha no verão

Assim encherás o vazio do peito que desabotoa

Pondo em prática toda a beleza e amor do teu coração

Gabriel A H
Enviado por Gabriel A H em 01/05/2010
Reeditado em 12/05/2010
Código do texto: T2231391
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