MOMENTO DE ESPERANÇA
Neste Sábado de V’rão
Eu continuo abrasada.
O calor que sinto é tanto,
‘Stou pra lá de acalorada.
Só ouço mesmo as cigarras
No silêncio do jardim,
E o motor do autocarro,
Ao vê-lo passar por mim.
As notícias entristecem,
Qual seja o canal que ligo.
Fogos, guerra, mortos, f’ridos.
Até fico mal comigo!
Tanto sofre a humanidade
E eu aqui não faço nada.
Sei que chorar não consola.
Minha alma atormentada!
Pedir a Deus, suplicar,
Será que isso O demove?
Prometer não mais pecar,
O que será que O comove?
Implorar de mãos erguidas
À terna Mãe de Jesus,
Que a Paz faça em nossos dias
E nos torne leve a Cruz.
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Domingo, treze, na Fátima,
O Santuário belíssimo.
Todos crêem, acreditam
Em Jesus, Filho Amantíssimo.
Depois de tantos rezarmos,
A Luz surgiu n’Oriente.
- Amanhã não há mais tiros –
Confiai, ó minha gente!
Em 13 de Agosto de 2006 foi assinado o cessar-fogo israelo-libanês
Lisboa, 14.08.06