PAZ!
PAZ!
Joyce Sameitat
Há pessoas que em nome da paz brigam!
Eu só fico é olhando muito espantada...
Porque se em nome dela tanto gritam;
Isto não é paz, não significa é nada...
Pois ela fala baixo e com muita serenidade;
Faz-se valer pelo tato e também diplomacia...
Tem de se usar de sabedoria e realidades;
Que só se adquire com paciência eu diria...
Ela é suave como o toque da ventania;
Que beija uma face com muito amor...
Usa de voz baixa e daquelas macias;
Deixando no coração um doce sabor...
Nada exige com ímpetos... Diria de ira;
Que desconcerta a todos que escutam...
Evola como que puro incenso de mirra;
É suave e as pessoas não machucam...
A paz é algo que vem bem do interior;
Cada um a sente de maneira diferente...
Mas em todos nós é ligada pelo amor;
Não age de forma diria, inconseqüente...
Paz que é paz se aprende;
Na base de contínuo esforço...
Mas para tê-la se depende;
De saber ouvir aos outros...
Sentindo o que cada um sente!
São Paulo, Novembro de 2009