A PAIXÃO DE CRISTO.
Faz-se morada,
Porque sua paixão,
Não para de emocionar,
Entra no meu coração,
A ressurgir lagrima,
Que brota de mim.
Lembrar-te é deixar uma luz chegar,
É ver-te verter de dor,
Sangue de amor.
Vejo-te na cruz que carregou,
Sentindo sua alma dilacerar,
Ouvindo os chicotes te rascar,
Escutar o ódio te condenar;
Os espinhos agudos a te transfigurar,
O teu sofrimento na alma transpassar.
Vejo o teu rosto resplandecer,
A bondade o amor o perdão;
Nos seus olhos o brilho da vitória,
A grandeza de um amor infinito espiritual.
Faz-me chorar o drama da crucificação.
A sua voz bradar,
Pedindo por nós o perdão,
Aos poucos sua feição esmaecer,
O seu corpo fenecer,
E a sua alma se libertar,
Em luz se transformar.
Cláudio D. Borges.