A PAIXÃO DE CRISTO.

Faz-se morada,

Porque sua paixão,

Não para de emocionar,

Entra no meu coração,

A ressurgir lagrima,

Que brota de mim.

Lembrar-te é deixar uma luz chegar,

É ver-te verter de dor,

Sangue de amor.

Vejo-te na cruz que carregou,

Sentindo sua alma dilacerar,

Ouvindo os chicotes te rascar,

Escutar o ódio te condenar;

Os espinhos agudos a te transfigurar,

O teu sofrimento na alma transpassar.

Vejo o teu rosto resplandecer,

A bondade o amor o perdão;

Nos seus olhos o brilho da vitória,

A grandeza de um amor infinito espiritual.

Faz-me chorar o drama da crucificação.

A sua voz bradar,

Pedindo por nós o perdão,

Aos poucos sua feição esmaecer,

O seu corpo fenecer,

E a sua alma se libertar,

Em luz se transformar.

Cláudio D. Borges.

poeta cláudio
Enviado por poeta cláudio em 09/03/2010
Código do texto: T2129899
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