Entre o brilho dos raios,
relâmpagos e seu barulho,
os pingos da chuva e seu ruído,
ainda escuto, de um coração
tão doído,
suas batidas tristes...
Às águas da chuva,
em lágrimas, debulho.
De ti, nada resta,
pois, até as mágoas,
se foram pela vida,
e, a cicatriz já cobriu a ferida.
Finda a chuva...
Nenhum sussurro,
o silêncio...
No cálice, o vinho da fina uva,
preenche, o vazio deixado.
Interminável dia aborrecido...