NA PAZ DA SERRA
Alma mansa,
descansa as intempéries do viver,
num bangalô amarelo
rodeado de pinheirais
ao som de belos pássaros
e dos pequenos pardais.
Em busca do nada
o tempo roda,
fazendo-nos esquecer
dos frenéticos compromissos.
No compasso da espera
maduramos o verão,
vamos plantando as horas
no transitório descanso
do mito da eternidade.