A paz dos monges
Desejo encontrar a paz dos monges
Subir aos céus lá pelos montes
Como uma ave de rapina
Desejo matar a minha sede
Deitado em silêncio numa rede
Olhando a selva a frente tão divina
Desejo a solidão que enobrece
Que transforma o homem em seu cerne
Pois assim jamais estarás sozinho
Desejo tocar nas nuvens feito criança
Que da inocência brota-lhe esperança
E me faz lembrar que um dia fui um menino