PAZ
SOL DA MADRUGADA
(Sócrates Di Lima)
A alma cansada do corpo solta,
Retoma suas remotas origens.,
Sempre que vai, ao mesmo tempo volta,
Trazendo paz sem mais vertigens.
É quando o corpo repousa e se conforta,
Em um leito de silêncio e paz.,
Onde a sono destrava a porta,
E no vão, a alma livre se faz.
E viaja no subconsciente navegante,
Por campos floridos e belos.,
Voando sobre a relva orvalhante,
Coberta de coloridos singelos.
E, transportada para outra dimensão,
Como se desprendida da vida por razão.,
Passeia liberta, buscando na imensidão,
O paraíso onde a vida é a nova emoção.
E quando retorna a alma no corpo desfalecido,
Deposita na memória as lembranças que a viagem traz.,
E faz a doce amanhecida do corpo rejuvenescido,
De um toque maior de amor e paz.
(Em 29/12/2009 - Registrada)