ENTARDECER NO LAGO
Às margens do lago, fico contemplando
O singular espetáculo do arrebol
Refletido nas mansas águas cristalinas
No ostentoso momento do por do sol.
Sob as águas, folhas secas balançam
Qual barquinho de papel. Logo a frente,
Com o sopro brando do vento, sem rumor,
As águas beijam as pedras sutilmente.
Ás margens do lago, as horas passam,
O dia vai perdendo a claridade,
O Sol, rei dos astros, já não brilha.
Em tudo há nostalgia... uma saudade!
Um sabiá matreiro canta longe, escondido
Na copa de uma árvore, doce melodia
Saudando a exuberante noite que aproxima.
Assim, a luz se apaga, finda-se o dia!