Momento de Serenidade

Nenhum barulho estranho

nenhum carro buzina

nem há freada repentina

O vento passa sem som

só o sinto na brisa mansa

Um pássaro canta suave

responde-lhe, com vôos, a namorada

Em morada distante

Ouve-se, de Schubert, a Serenata

Olhos cerrados, vejo paisagens

que já houveram em minha cidade

Ouve-se a água que cai, em cadência

forma um riacho e corre abaixo

Olhos abertos, já bem tranquila

nem mais importa se foi imaginado

Esse momento já foi vivido