PREÂMBULO NATALINO

Do Papai Noel

Mais um sonho de Natal

Não estranhes minha filha,

És tu poema, és poesia.

Do oceano, és minha ilha.

Do diamante, és minha gema,

Pérola – diadema!

Agora entendo,

O que era noite

Fez-se dia!

Era cego, e não sabia.

És poema, és poesia.

Quem te julga não se enxerga,

Manqueja da mesma perna.

Galho da mesma cepa,

Farinha da mesma saca.

Amor não te aborreças,

Com frutos da mesma cesta.

Com gomos da mesma jaca.

Mar revolto, maresia.

Rodeada de problemas,

Mas, o Cristo já dizia:

É a vida, fantasia.

Já fui cego, pois, não via.

Agora compreendo,

Tormentas e calmarias.

Não pasmes nem te espantes,

Não estranhes minha filha,

Caminhes sempre avante,

Tudo passa como dantes,

Dias, dias, só são dias.

São apenas mais poesias.

Creias, e lutes sempre,

Como fui hoje, és semente!

Sejas crente – gente é gente.

Cuides dessas almas,

Amadas e inteligentes.

Amo toda a família,

E até aqueles parentes.

Ames – ames e não temas,

Deus é contigo,

Terás muitos amigos,

Contes comigo,

Enfrentes o perigo,

Levantes tuas antenas.

Olhes lá na frente,

Não mires apenas ao teu umbigo.

Eis o conselho contundente,

Do teu eterno amigo.

jbcampos
Enviado por jbcampos em 23/11/2009
Reeditado em 23/11/2009
Código do texto: T1939882
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