ALMAS TRISTES!

ALMAS TRISTES!

Do seio da mata

Escuto uma voz

Não sei se de índios

Ou de outros tantos heróis

Um grito ecoou nas montanhas

O verde, vermelho ficou

As árvores fies testemunhas

Da tragédia

Que o passado enterrou

Almas tristes

Eu vi caminhar

Em busca de aplacar a dor

Causada pela falta de provas

Para condenar-se o opressor

O eco da voz

Foi avante

Alguém parece que ouviu

Nenhuma morte foi em vão:

Hoje, o Tribunal concluiu

A mata quedou solitária

Tamanha maldade

E loucura

Devido as confissões

“Espontâneas”

E outras

Já na sepultura

Morreram os heróis, mas, os anos

Cuidaram da justiça trazer

Vez que não sucumbiram à toa

E nem foram a mata à lazer

Almas tristes na esperança tombaram

Felizes ficaram com a decisão

Finalmente serão reconhecidas

Finalmente não vão ser assombração!

optiumt
Enviado por optiumt em 21/11/2009
Código do texto: T1936154
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