ALMAS TRISTES!
ALMAS TRISTES!
Do seio da mata
Escuto uma voz
Não sei se de índios
Ou de outros tantos heróis
Um grito ecoou nas montanhas
O verde, vermelho ficou
As árvores fies testemunhas
Da tragédia
Que o passado enterrou
Almas tristes
Eu vi caminhar
Em busca de aplacar a dor
Causada pela falta de provas
Para condenar-se o opressor
O eco da voz
Foi avante
Alguém parece que ouviu
Nenhuma morte foi em vão:
Hoje, o Tribunal concluiu
A mata quedou solitária
Tamanha maldade
E loucura
Devido as confissões
“Espontâneas”
E outras
Já na sepultura
Morreram os heróis, mas, os anos
Cuidaram da justiça trazer
Vez que não sucumbiram à toa
E nem foram a mata à lazer
Almas tristes na esperança tombaram
Felizes ficaram com a decisão
Finalmente serão reconhecidas
Finalmente não vão ser assombração!