Caminho de Paz.
Palmilhei longos caminhos...
Subi ladeiras íngremes.
Deparei-me com ruas sem saídas,
Onde o sonho espatifou-se na desilusão.
Atalhei por vielas desconhecidas
E lutei contra dificuldades inimagináveis.
Desviei dos perigos dos labirintos,
Mas tive que voltar cansada.
Muitas vezes, cegou-me o nevoeiro,
Parei de súbito à beira do precipício.
Nem sempre me movi em retas,
As curvas deram-me tempo para pensar
Nos itinrerários percorridos,
Tranquilos, felizes, sem obstáculos;
Dolorosos, amargos, repletos de empecilhos,
Que precisei afastar com dor e lágrimas.
Ainda procuro o caminho principal,
Verdejante, luminoso e florido,
Que me leve pela planície perfumada
Ao azul cristalino da paz.
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