Distante de Tudo, Próximo de Mim
Meios momentos, fragmentos de palavras.
Fluem na alma tempos passados, já distantes,
para logo se saber a presença do agora.
E o presente ocupa o lugar das lembranças.
O coração perde peso, o cérebro fica vazio
e nisto parece haver uma intensa liberdade.
Em meio às sensações, a pureza ingênua.
O prazer não tem tempo para se fazer culpa.
Vive-se um momento que comunga consigo.
Vive para si, para todos e por ninguém,
e isso cria um estado de plena leveza.
Não voa, não tem asas, mas levita, distante.
A força parece ter encontrado a beleza.
E a beleza já existe na pacificada força.
E pouco importa se sonho ou utopia,
vale mais o silêncio, melhor é o sorriso.
Não se fazem mais necessárias as reflexões,
a consciência liberta apenas vive.
E existir se encontra com o prazer da virtude.
E a dualidade originária se congrega em um.
E paz que desconheço visita-me,
já não sei se sinto-me feliz ou triste,
pois isto parece pequeno demais neste momento.
E a maior das posses parece ser a renúncia.
E ainda saiba o que sou, renuncio a mim.
A luta venceu a batalha e a luta foi vencida pela paz.
E já não é mais a vontade que conduz,
mas o coração que verte-se em suaves emoções.
É o cérebro que brinca em dar formas líricas,
e as letras da verdade não querem convencer,
apenas convidam, seduzem.
Por não serem sedutoras, prometem sem juras,
vestem-se de irresistível encanto
no amor que nasceu semente,
que brotou em grandes carvalhos de vento
que produziram doces frutos de luz.
Meios momentos, fragmentos de palavras.
Fluem na alma tempos passados, já distantes,
para logo se saber a presença do agora.
E o presente ocupa o lugar das lembranças.
O coração perde peso, o cérebro fica vazio
e nisto parece haver uma intensa liberdade.
Em meio às sensações, a pureza ingênua.
O prazer não tem tempo para se fazer culpa.
Vive-se um momento que comunga consigo.
Vive para si, para todos e por ninguém,
e isso cria um estado de plena leveza.
Não voa, não tem asas, mas levita, distante.
A força parece ter encontrado a beleza.
E a beleza já existe na pacificada força.
E pouco importa se sonho ou utopia,
vale mais o silêncio, melhor é o sorriso.
Não se fazem mais necessárias as reflexões,
a consciência liberta apenas vive.
E existir se encontra com o prazer da virtude.
E a dualidade originária se congrega em um.
E paz que desconheço visita-me,
já não sei se sinto-me feliz ou triste,
pois isto parece pequeno demais neste momento.
E a maior das posses parece ser a renúncia.
E ainda saiba o que sou, renuncio a mim.
A luta venceu a batalha e a luta foi vencida pela paz.
E já não é mais a vontade que conduz,
mas o coração que verte-se em suaves emoções.
É o cérebro que brinca em dar formas líricas,
e as letras da verdade não querem convencer,
apenas convidam, seduzem.
Por não serem sedutoras, prometem sem juras,
vestem-se de irresistível encanto
no amor que nasceu semente,
que brotou em grandes carvalhos de vento
que produziram doces frutos de luz.