NÃO
Ouço o silêncio das almas trespassadas.
Em tempos imprevistos.
Na inocência de um anónimo.
Todos os monstros por procuração.
Saíram dos seus covis normais e encobertos.
Para negarem a simplicidade vital.
De quem não os conhece.
O sangue explodiu por simpatia.
Com bombas covardes letais.
Calo as minhas letras com lágrimas.
Na impotência da minha singularidade acomodada.
Choro as minhas lágrimas, e as de todos.
Em compaixão, em raiva.
Eu digo no meu silêncio escondido.
Chega...Mais não.