O Sïl
Emoldurada no horizonte, a aurora
Rompe a cortina negra da noite
Espalhando milhares de fios de ouro
No amanhecer tênue, vislumbre ainda,
Até o Sïlarregalar-se detrás da colina
Abençoando a terra com profuso esplendor.
Correm ligeiras as águas do regato
Clareando ao resplendor do Sïl
Cristalinas, espelham os peixes saltitantes
Dessedenta a gazela sequiosa.
Serelepe, o regato escorrega entre as pedras
A cantarolar em versos, o Sïl ataviado de fulgor.
Na tarde ensolarada da campina
O agricultor, à sombra da jitirana
Festeja a semente que vingará
Graças ao Sïl, que traz vida à terra estéril
Infiltra no interstício, no seio da escuridão,
Desperta a semente sufocada, quase sem vida.
O Sïl é lâmpada para o dia
É labareda divina, acesa para alumiar
A estrada do peregrino imerso na escuridão;
Dourar a semente quase murcha
Imersa nas lágrimas do agricultor;
É candeeiro celeste que desce na fresta da choça.
* Poesia publicada no livro O Sol da Justiça, de Onã Silva
Emoldurada no horizonte, a aurora
Rompe a cortina negra da noite
Espalhando milhares de fios de ouro
No amanhecer tênue, vislumbre ainda,
Até o Sïlarregalar-se detrás da colina
Abençoando a terra com profuso esplendor.
Correm ligeiras as águas do regato
Clareando ao resplendor do Sïl
Cristalinas, espelham os peixes saltitantes
Dessedenta a gazela sequiosa.
Serelepe, o regato escorrega entre as pedras
A cantarolar em versos, o Sïl ataviado de fulgor.
Na tarde ensolarada da campina
O agricultor, à sombra da jitirana
Festeja a semente que vingará
Graças ao Sïl, que traz vida à terra estéril
Infiltra no interstício, no seio da escuridão,
Desperta a semente sufocada, quase sem vida.
O Sïl é lâmpada para o dia
É labareda divina, acesa para alumiar
A estrada do peregrino imerso na escuridão;
Dourar a semente quase murcha
Imersa nas lágrimas do agricultor;
É candeeiro celeste que desce na fresta da choça.
* Poesia publicada no livro O Sol da Justiça, de Onã Silva