Silêncio
Ouço-o na noite gelada,
na noite calada.
Chega macio
qual rosa no cio
esperando o beija-flor.
Vem segredar-me qualquer coisa,
vem falar-me de amor
ou mesmo de nada,
ou quem sabe de paz...
Sei que mal não me faz...
É suave como a chuva fina
que em gotas cristalinas
molha os lírios do campo.
Com delicadeza estanca meu pranto,
acaricia meu coração,
segura na minha mão.
E sopra ao meu ouvido
que o poeta tece versos de ilusão
para não morrer em solidão!
Ouço-o na noite gelada,
na noite calada.
Chega macio
qual rosa no cio
esperando o beija-flor.
Vem segredar-me qualquer coisa,
vem falar-me de amor
ou mesmo de nada,
ou quem sabe de paz...
Sei que mal não me faz...
É suave como a chuva fina
que em gotas cristalinas
molha os lírios do campo.
Com delicadeza estanca meu pranto,
acaricia meu coração,
segura na minha mão.
E sopra ao meu ouvido
que o poeta tece versos de ilusão
para não morrer em solidão!