Certa Vez...
Não foi por acaso que escolhi este ou aquele caminho,
Pois se ousei pensar que a minha escolha era a melhor,
Não foi assim que as coisas se sucederam
E voce sabe, sempre soube...
Se por vezes me pareceu ter domínio sobre o inusitado,
Ledo engano, nada pior do que um sonho mal interpretado.
Essa trilha que agora persigo, é na realidade um vôo sem rota,
Devia ter buscado mais, amado mais, e sofrido menos...
Assim, quando enfim surgisse o porvir, não restariam lástimas,
Nem histórias para contar ou mesmo coisas para lamentar.
Farei de conta que tudo se passou como num flash,
Que foi apenas o lampejo de um mal inevitável,
Que foi apenas, uma certa vez...
Rio de Janeiro,
Tarde de 13 de agosto de 2009.
Rog.