As Almas Maduras
Um saber da alma
afasta a imaturidade humana
da atual personalidade.
A senilidade da alma
transforma os velhos instintos
em equilibradas virtudes.
Há de ser potencial
acumulado na vivência.
Há de ser enérgica
e suave força catalisadora,
deixando sair
do seu interior as raízes
que hão de nutri-la
com os minerais do solo bendito.
Há de crescer,
será exuberante árvore
que produzirá tenras sementes
cheias de espírito.
E estas haverão de ser
lançadas ao vento,
minúsculos seres alados
a buscarem novo solo
para fecundarem.
E na gênese de uma
haverá de estar
o início do processo
do evoluir dinâmico das outras.
E o vento será o pai semeador,
e a terra será a mãe receptiva.
Não mais apenas solo,
mas ventre,
aconchego afetivo que acaricia
com proteção
as criaturas embaladas
no seu seio maternal da terra.
E na maternidade,
o zelo da posse haverá
de ser renúncia ao apego,
pelo bem da felicidade.
A matéria há de subjetivar-se,
será ígneo corpo
alimentado pelo fogo
do centro planetário.
E na falta de forma,
há de tomar
a que melhor lhe convier,
viajando pelo infinito,
comungando com a eternidade.
Um saber da alma
afasta a imaturidade humana
da atual personalidade.
A senilidade da alma
transforma os velhos instintos
em equilibradas virtudes.
Há de ser potencial
acumulado na vivência.
Há de ser enérgica
e suave força catalisadora,
deixando sair
do seu interior as raízes
que hão de nutri-la
com os minerais do solo bendito.
Há de crescer,
será exuberante árvore
que produzirá tenras sementes
cheias de espírito.
E estas haverão de ser
lançadas ao vento,
minúsculos seres alados
a buscarem novo solo
para fecundarem.
E na gênese de uma
haverá de estar
o início do processo
do evoluir dinâmico das outras.
E o vento será o pai semeador,
e a terra será a mãe receptiva.
Não mais apenas solo,
mas ventre,
aconchego afetivo que acaricia
com proteção
as criaturas embaladas
no seu seio maternal da terra.
E na maternidade,
o zelo da posse haverá
de ser renúncia ao apego,
pelo bem da felicidade.
A matéria há de subjetivar-se,
será ígneo corpo
alimentado pelo fogo
do centro planetário.
E na falta de forma,
há de tomar
a que melhor lhe convier,
viajando pelo infinito,
comungando com a eternidade.