Ideias e Nuvens
Ideias leves, pesos de plumas,
como que balões de gás hélio.
Sobem ao céu, desvendam nuvens,
desenham entre o branco e o azul.
Jogo de luzes, solares ou lunares,
pois que dias e noites são ilusões,
assim como são as distâncias,
pois que os sonhos aproximam.
Rarefeitas nuvens,
suaves como os pensamentos
que vagueiam pelo cérebro,
a provocar a imaginação.
São linhas imaginárias,
figuras que ganham densidade,
até se constituírem em presenças,
fazendo a direção das emoções.
Como que grãos de fertilidade
a serem depositados no coração,
ganhando nova vida,
existindo como sentimentos.
E o ar se tornou úmido
e as nuvens mais densas.
E chuva caiu, entornou o relevo,
encheu de águas, despertando o sentir.
Os músculos estão relaxados,
os olhos originam um veloz olhar.
E então os lábios bafejam letras,
que enamoram-se em versos.
Que burilam novamente um pensar
que renasce em prosa, que se faz voz.
E no murmúrio das águas,
no silêncio da mente, se fazem felizes.
Felicidade que estava oculta,
que se fazia fugitiva,
mas que resolver existir
no sentir e no pensar.
Num dia qualquer
de um tempo perdido,
onde sol e chuva se amaram,
produzindo nuvens de paz.
Ideias leves, pesos de plumas,
como que balões de gás hélio.
Sobem ao céu, desvendam nuvens,
desenham entre o branco e o azul.
Jogo de luzes, solares ou lunares,
pois que dias e noites são ilusões,
assim como são as distâncias,
pois que os sonhos aproximam.
Rarefeitas nuvens,
suaves como os pensamentos
que vagueiam pelo cérebro,
a provocar a imaginação.
São linhas imaginárias,
figuras que ganham densidade,
até se constituírem em presenças,
fazendo a direção das emoções.
Como que grãos de fertilidade
a serem depositados no coração,
ganhando nova vida,
existindo como sentimentos.
E o ar se tornou úmido
e as nuvens mais densas.
E chuva caiu, entornou o relevo,
encheu de águas, despertando o sentir.
Os músculos estão relaxados,
os olhos originam um veloz olhar.
E então os lábios bafejam letras,
que enamoram-se em versos.
Que burilam novamente um pensar
que renasce em prosa, que se faz voz.
E no murmúrio das águas,
no silêncio da mente, se fazem felizes.
Felicidade que estava oculta,
que se fazia fugitiva,
mas que resolver existir
no sentir e no pensar.
Num dia qualquer
de um tempo perdido,
onde sol e chuva se amaram,
produzindo nuvens de paz.