Ao Sabor dos Ventos
Correntes de vento.
Vaga um veleiro
com suas velas passivas
ao sabor do vento.
E nesta imagem o pensamento
de palavras perdidas no tempo.
Enganados são todos
que ajuízam que sua vontade
está acima da Natureza.
Ignorantes são aqueles
que pensam a filosofia
ser dona da verdade,
pois confundem o que é apenas parte
com aquilo que é o todo.
Existe apenas presunção,
um árido orgulho
nos que se elevam a sábios,
pois que ainda não descobriram
que ante a presença da criação
tudo é ignorância.
Felizes são aqueles
que pouco necessitam,
pois já dominam o próprio ego.
Abençoado é aquele
que não mais procura,
por já ter conseguido
sentir o espírito da Natureza.
E este “sentir”
não está no corpo,
mas no silêncio
de seu etéreo coração,
na mais profunda
intimidade da alma.
Correntes de vento.
Vaga um veleiro
com suas velas passivas
ao sabor do vento.
E nesta imagem o pensamento
de palavras perdidas no tempo.
Enganados são todos
que ajuízam que sua vontade
está acima da Natureza.
Ignorantes são aqueles
que pensam a filosofia
ser dona da verdade,
pois confundem o que é apenas parte
com aquilo que é o todo.
Existe apenas presunção,
um árido orgulho
nos que se elevam a sábios,
pois que ainda não descobriram
que ante a presença da criação
tudo é ignorância.
Felizes são aqueles
que pouco necessitam,
pois já dominam o próprio ego.
Abençoado é aquele
que não mais procura,
por já ter conseguido
sentir o espírito da Natureza.
E este “sentir”
não está no corpo,
mas no silêncio
de seu etéreo coração,
na mais profunda
intimidade da alma.