Amor selvagem

Há um quê de misterioso

Nesse amor que é tão gostoso

Selvagem, intenso, agreste

No interior da nossa toca

Diferente sobe nas paredes

Arrepia, inebria os teus dias

Parece brisa que beija a face

Como alguém atrás da caça

Vira bicho sensual que traça

Planos delinqüentes de mordaça

Bem melhor que homens de lata

Como quem é refém e te abraça

E imagina, saliva o teu apetite

Pelos lábios, pela boca... Olfato!

Sofre a angústia das esperas

Mesmo viril é doce na entrega

Ao mesmo tempo em que urra... Geme!

Como gata felina com suas garras

No interior mistura doçura e bravura

Ternura e sua ardente candura pura

Oh! Meu doce selvagem animal...

Será que você aí que me lê já sabe

Que ele é mesmo um... Teu igual?!

Hildebrando Menezes

Navegando Amor
Enviado por Navegando Amor em 05/05/2009
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