A um amigo morto

Acabo de conhecer a notícia, má:

Já estás morto, Javier! Já andas

por não sei onde, tu que dizias

que, quando não se anda, não

há maneira de andar... Verás,

podemos vaguear na cabeça

de amigos e inimigos, que

sem dúvida temos, sem

dúvida, tu támbem, tu

sobretudo: Escritos,

ironia, integridade,

todo tu, tornam

te credor certo

de nós, do

respeito,

do ca

rinho

da a

miz

ad

e

Não morreste, Javier, caro amigo Javier Ortiz: Vives em nós, vives nos teus escritos agridoces sempre, gostosos e ousados. Até sempre, caro: Vemo-nos!