Jardins da Poesia

A imagem
de frágil e delicada flor
a desafiar a força
dos ventos.
E tudo que é vulnerável
corajosamente enfrenta
o que é potência.
É o agitado movimento
de passos que lembram
a infância distante.
É reserva de pureza
que já supunha morta,
mas que revive feliz.
O brotar das flores
nas primaveras,
o cair das folhas
nos outonos.
Nova imagem,
é pluma flutuando
pelo ondular inquieto
de brisa jovial.
Uma obstinada busca.
A tentativa de desvendar
o grande segredo.
E são linhas
que brotam como flores viçosas
numa mera folha de papel,
Desenhando com afeto palavras
 que já ficarão escritas
no inquieto coração.



Gilberto Brandão Marcon
Enviado por Gilberto Brandão Marcon em 21/04/2009
Reeditado em 06/07/2009
Código do texto: T1552340
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