Na noite da alma que clama que cala
Posso
Desejar sem querer
Querer sem estar
E próximo de mim
Tão longe de Amar?
E assim
Viver sem chorar
E se chorar não perder
A força de ter
Algo mais para dar?
Talvez e, contudo
Seja verbo divino
Exposto e belo
Que faz o sentido
Se perder ao teu verso
E no pouco de tudo
Assim é contigo
Desenhas teu mundo
No fato um sussurro
Pois escreves ao vento
Juras a calma
Sem medo ou receio
Teu ideal esquecido
Possas assim
Na noite da Alma
Perfeito supor
Seguir e querer
E novamente ao Amor
Voltar a viver.
"O ideal é um gesto do espírito buscando a perfeição " José Ingenieros