Numa vida toda
Numa vida toda
Hoje só, na mente caminha
Caminha só, vagueia por si
Embrenha nas entraves do passado
O corpo cansado, amostra do tempo
O choro seco, sem lagrimas nem orvalho
No nó da garganta que corta não desata
O ranger intrínseco das juntas
No difícil e doloroso e maldito capitulo
No por do sol põe se também as esperanças
Olhos buscam um paralelo na linha do passado
Um estreito onde os passos já não alcançam
Nada mais resta, dos amores sós lembranças
Resquícios de arrependimento e de novo o choro
Quem do passado maltrata, horas finais de tormenta
Inferno da vida ainda cobra, no suspiro final......
o perdão.